domingo, 29 de dezembro de 2013

Lindinalva, a jumenta falante do facebook.

Esse ser mencionado no título do post, Lindinalva, é uma daquelas viúvas da ditadura, membro da direita tacanha e idiota que vem surgindo no Brasil. Esse post foi especialmente escrito para refutar as asneiras que ela disse em um comentário do evento humorístico ''Golpe Comunista 2014!'', comparando os supostos ótimos números de educação, saúde, segurança, economia e bem-estar popular  na época da ditadura com os atuais, advindos do governo federal do PT. Deliciem-se, e lembrem-se de jamais - J-A-M-A-I-S - defender esta triste época da história da nossa nação, marcada pelo endividamento, pelo sofrimento do trabalhador, pelas torturas nos porões e pela repressão midiática. As afirmações dela estão em vermelho e com aspas, e minhas respostas vêm logo abaixo (também uso aspas para indicar discursos de outros autores).

''Maior escândalo de corrupção da história contemporânea do Brasil;'' 

E o tremsalão tucano? E a corrupção na ditadura? Essas porras não existiram?

''Maior dívida interna de todos os tempos, 2,3 (dois trilhões e trezentos milhões de reais) E, dívida externa de 300 (trezentos bilhões de dólares); Inflação e juros em alta;''

DE ONDE CÊ TIROU ESSES NÚMEROS, SUA LOUCA? A dívida externa, no final do governo do Lula, caiu pra zero. A interna, subiu pra 1,4 trilhões, é verdade. Mas a dívida externa zerou. 

Segundo o link do Diogo, ''Para o Brasil, pouca ou nenhuma diferença faz para quem deve, o fato é que a dívida não só continua como aumentou'', o que é uma mentira. Faz sim. Nós aqui podemos controlar as taxas de juros que os credores brasileiros cobram, para que não sejam abusivos. Não temos o mesmo poder em relação ao mercado externo de crédito. Quanta à inflação? Fechamos o ano com mais ou menos 5% de inflação. O ano de 1985 fechou com 202% de inflação. Pequena diferença, não? Vamos ver um pouco do que o Cláudio Vicentino tem a nos dizer sobre 1974-1980: ''Esse crescimento (da economia e do PIB) não trouxe desenvolvimento. A distribuição de renda sofreu uma completa distorção.Em outras palavras: os ricos ficaram mais ricos e os pobres conseguiram a verdadeira proeza de... ficarem mais pobres. A maioria dos brasileiros não se beneficiou do 'milagre'. Isso porque a nossa crescente dependência do exterior e do capital estrangeiro levou-nos, muitas vezes, a produzir não o que era fundamental para a nossa população, mas o que era lucrativo para as multinacionais. O crescimento brutal da dívida externa obrigou-nos a exportar o que podíamos e o que não podíamos, diante da desesperada necessidade de obter dólares para pagar os juros e amortizar a dívida (que entre 64 e 80 passara de aproximadamente 3,5 bilhões de dólares para 77 bilhões). Esses fatores já eram suficientes para demonstrar que o 'milagre brasileiro' não tinha bases sólidas. E se a isso acrescentarmos o fato de que o regime deu pouquíssima atenção aos setores da saúde e da educação - que são fundamentais para o bom desempenho de uma economia moderna (Nota: o governo militar chegou a investir só 1% do PIB na educação. Fonte: http://www.epsjv.fiocruz.br/upload/d/cap_6.pdf , quanto à educação naquela época: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb10.htm e http://a24horas.com/destaques/analise-da-educacao-no-periodo-da-ditadura-militar-brasileira-e-os-reflexos-e-saidas-para-a-educacao-atual/)- Chegamos à conclusão de que as bases do crescimento econômico daquele período não eram apenas pouco sólidas; na realidade, elas eram falsas. E ninguém percebia isso? Claro que sim. Alguns, claramente, enquanto muitos outros desconfiavam que algo não ia bem. Mas a propaganda, a repressão policial e a imprensa mantinham todos em prudente silêncio. E os poucos que se manifestavamm eram rapidamente retirados de circulação, acusados de contestadores, subversivos e... comunistas. A partir de 1974, porém, aquilo sobre que os tais 'contestadores' vinham tentando alertar - e até evitar - finalmente aconteceu. A economia mundial passou do crescimento à recessão. Os choques do petróleo pressionaram negativamente o balanço brasileiro de pagamentos. As taxas internacionais de juros subiram, as exportações ficaram mais difíceis, e nossos credores começaram a nos apertar. Internamente, a classe média, já empanturrada de bens de consumo duráveis, não tinha mais condições de ampliar seu consumo, enquanto a classe baixa, ganhando salários ínfimos, jamais poderia consumir a quantidade de produtos despejados no mercado. Resultado: as indústrias comelaram a ter dificuldade de vender sua produção(...)''. Fonte: Coleção de História Anglo, volume 3. Nem isso vocês leem, né?

ACHOU POUCO? Vamos ver o que Evaldo Vieira têm a dizer sobre as condições do trabalhador naquela época:

''O crescimento econômico do país repousava, em grande parte, no desempenho do setor industrial. Mas não foi apenas e principalmente o desempenho do setor industrial que se responsabilizou pelo crescimento do PIB. Houve também aumento do total de investimentos estrangeiros e estatais no Brasil. Este fato acabou provocando o aumento da dívida externa, que passou de 3,9 bilhões de dólares em 1968, para além de 12,5 bilhões de dólares em 1973. Assim, no governo de Médici, enquanto se festejava a embriaguez do dito 'milagre econômico', a dívida externa do Brasil crescia bem mais de 3 vezes. Os tecnoburocratas, que circulavam em volta dos enormes poderes do presidente da república, polemizavam sobre a distribição de renda à população¹. Uns preocupavam-se em distribuí-las durante o próprio curso do desenvolvimento econômico. Outros achavam necessário aumentar o tamanho do bolo, para depois repartí-lo. Têm-se a impressãod de que a ''teoria do bolo'' prevaleceu. O bolo era mínimo e poucos privilegiados levaram-no para casa. O povo não pôde prová-lo. É possível, devido à ampliação da dívida externa, que nem houvesse bolo, a não ser nas cabeças dos tais técnicos governamentais e nas fantasias projetadas pela propaganda política da presidência da república. Imagine-se o quadro melancólico dos assalariados, sem horizonte azul, tão pouco lembrado pelos discípulos da euforia. Dentro do período que se denominou 'milagre econômico', as condições pioravam para quem trabalhava. Em 1969, a produtividade real foi de 5,9 , mas os reajustes salariais tiveram seu cálculo com base em 3,0. Em 1971, a produção real foi de 8,1 , mas os reajustes salariais tiveram seu cálculo com base em 3,5. Em 1973, a produtividade real foi de 8,4 , mas os reajustes salariais tiveram seu cálculo com base em 4,0. As diferenças entre esses índices evidenciam a queda nos salários, cujos aumentos não correspondiam sequer aos discutíveis índices de produtividade real, obra dos donos do governo. Por outro lado, nunca é demais examinar a questão da alimentação dos trabalhadores. Analisando-se o tempo de trabalho necessário para se comprar os alimentos mínimos, conforme o Decreto-Lei nº399 de 1938, constatam-se muitas dificuldades dos assalariados. Em 1969, eram necessários 110 horas e 23 minutos, a fim de comprar-se a alimentação mínima, de acordo com o citado Decreto-Lei. EM 1973, eram necessárias 147 horas e 4 minutos para adquirir-se a mesma alimentação. Em nome do 'milagre brasileiro', ou do 'aumento do bolo', a maioria da população trabalhava mais, para comer. 

Mergulhados no silêncio imposto pela repressão política e nas mágicas divulgadas pela 
propaganda governamental, muitas pessoas comemoravam o SEU milagre econômico, ao passo que 
o restante dos brasileiros assistia à festas bem programadas. A maioria do povo sentia a vida sem milagre!''. Fonte: A República Brasileira: 1964-1984, págs 38 e 39.

TÃO AÍ EM CIMA, BANDO DE DESGRAÇADOS SAUDOSISTAS DA PORRA DA DITADURA, OS RESULTADOS DESSE REGIME NOJENTO.

''A quebra da Petrobras, maior empresa da América Latina, com dívida de 7,3 (sete bilhões e trezentos milhões de reais);''

O pai de um amigo meu, que trabalha lá a 30 anos, acha que a petrobrás está muito melhor que antigamente. Eu particularmente não sei, e vou pesquisar mais sobre o assunto.

''20 milhões de brasileiros na extrema pobreza e descontrole total do programa do bolsa família, que apenas serve para manter o voto cabresto, para perpetuar no poder;''

O BOLSA FAMÍLIA TIROU 10 MILHÕES DE PESSOAS NA MISÉRIA E AINDA FORTALECEU A ECONOMIA, SUA FDP. Para cada 1 real investido no programa, 1,44 retornavam. Fontes: http://www.istoe.com.br/assuntos/editorial/detalhe/170230_OS+EMERGENTES+DO+BOLSA+FAMILIA , http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/desistencia-do-bolsa-familia-chega-a-40.html , http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=17977.
 O bolsa família não é só pra manter voto de cabresto. Melhorou a vida de muita gente. O governo o complementou com os cursos do PRONATEC, e se tudo der certo, nós ainda faremos com que o imposto sobre grandes fortunas seja acionado para reduzir ainda mais a miséria e a desigualdade. OS MILICOS DESGRAÇADOS PODIAM TER ACABADO COM A PORRA DA MISÉRIA SE QUISESSEM, MAS NÃO FIZERAM ISSO. Sabe por quê? Porque eram um bando de corruptos lacaios das empresas e do capital estrangeiro =)  . Com suas palavras, o grande Edmar Bacha:

''Caso houvesse a intenção de resolver a intenção de resolver o problema da miséria no Brasil, qual seria a magnitude do problema a enfrentar? Para obter uma aproximação numérica, consideremos os dados de 1970, processados pelo Banco Mundial. Dividamos as famílias brasileiras em 2 grupos, de um lado os 40% mais pobres, de outro, os 60% acima de uma linha de demarcação da pobreza, que situamos em Cr$186,80 por mês (a preços de setembro de 1970).Tal era a renda média do decil de distribuição situado imediatamente acima dos 40% mais pobres. Essa renda mensal familiar praticametne iguala o salário mínimo vigente na época do Censo, o qual era de Cr$187,20 em São Paulo e Rio de Janeiro. De acordo com o Censo, a renda média das famílias brasileiras era de Cr$444,60 por mês. Já a renda média dos 40% mais pobres alcançava apenas Cr$85,60 por mês. Nessas condições, para que a renda de todas as famílias pobres (ou seja, os 40% abaixo da linha de pobreza previamente demarcada) alcance o valor de Cr$186,80 por mês, a porcentagem de renda total que precisa ser transferida dos não-pobres para os pobres pode ser calculada através da expressão:

                          0,4 x 186,60 - 85,60/444,60 = 0,09

Ou seja, para ELIMINAR a miséria no Brasil, o problema da miséria no Brasil, é preciso transferir 9% da renda total dos 60% mais ricos para os 40% mais pobres. Após esta transferência, os 40% mais pobres disporão de 17% da renda total do país, que é um valor apenas ligeiramente inferior à proporção encontrada na distribuição de renda das democracias ocidentais. Faz pouco sentido político ou econômico redistribuir renda de todos aqueles que estão acima da linha de pobreza antes definida. Os 9% de renda a serem transferidos aos mais pobres deviam sair predominantemente da renda dos 10% mais ricos, que atualmente se apropriam da desmesurada proporção de 49% da renda total. Após a transferência de renda, os 10% mais ricos continuarão desfrutando de 30% da renda total, o que é um valor compatível com os valores observados não só nas democracias ocidentais, como também em países em desenvolvimento, como Formosa e Coreia do Sul''. Fonte: Política Econômica e Distribuição de Renda, págs 60 e 61. Isso aí era de 1978.

EM RESUMO: OS MILICOS DA DITADURA ERAM UM BANDO DE FDP'S QUE ESTAVAM CAGANDO PRO POVO. E a asna ainda me vem com uma imagem dessas:


''Maior quantidade de Ministérios do planeta (39 ministérios para abrigar o maior cabine de emprego do mundo),lembre-se no Regime Militar era apenas 12 ministérios''

Pois é, o regime militar chegou a investir só 1% do PIB na saúde, tinha péssimas condições
de IDH e escolaridade, como já foi demonstrado acima, e eu faço o favor de repetir o quão ruim estava o país quando saiu das mãos dos militares:
 Também fez a inflação subir de 88% a 202% ao ano só de 1981 a 1984 e os trabalhadores e estudantes sofriam o diabo a quatro sem poder reclamar um pingo. Eu prefiro os 39 ministérios, apesar de achar que eles deveriam ser reduzidos e que tanto o salário quanto o número de políticos deveriam ser diminuídos também.


''Sucateamento das Forças Armadas e desmotivação da tropa''

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/11/1373860-projetos-militares-lideram-investimentos-do-governo-federal.shtml

''A Saúde na UTI a Educação um caos e Segurança a mais insegura da república, com mais de 50 mil mortes e desaparecidos ao ano. Lembre-se no Regime Militar, foi de menos de 500 mortos e desaparecidos em 21 anos, nos confrontos de militares nacionalistas e guerrilheiros terroristas, sem contar o "tribunal de justiçamento" dos guerrilheiros comunistas, onde os companheiros matavam uns aos outros, era o pacto firmado por eles''

Sobre a educação, eu já falei que ela é muito melhor do que na ditadura, o IDH de hoje dá porrada no IDH da época dos milicos. Sobre a segurança:

''O presente ensaio surgiu a partir de uma discussão em sala de aula do curso de Ciência Política na Faculdade América Latina, em Caxias do Sul/RS.
 Discutia-se a questão da violência. Um de meus alunos, ferrenho defensor de regimes ditatoriais, ergueu a voz afirmando que no Regime Militar Brasileiro (1964-1985) não havia criminalidade, não tinha violência e que um cidadão podia sair à noite e nada lhe aconteceria. No entanto, agora no período democrático todos tinham medo de sair na rua.
“Que democracia é esta?”, exclamou ele. Esta é uma pergunta extremamente interessante e que todos aqueles que defendem o período militar a “tiram do bolso” em qualquer situação. É quase como uma afirmação de fé: não se comprova cientificamente a existência de determinado fenômeno religioso. É como uma verdade absoluta que está escrita em um “livro sagrado” e é intocável.Não podemos afirmar que inexistia criminalidade no período militar. Existia, mas não nas mesmas proporções dos dias de hoje. No entanto, o que os defensores do extinto regime se esquecem de contar é que ao longo dos sucessivos governos democraticamente escolhidos pelo povo brasileiro (Eurico Gaspar Dutra, Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart) tinha uma violência inferior ao do período militar''.
Fonte: Ensaio sobre Ditadura, criminalidade, democracia, liberdade e criminalidade no Brasil repúblicano- Rodrigo Santos de Oliveira; retirado do link: http://www.seer.furg.br/hist/article/view/3160/1827

Agora mostre suas fontes de que ''no Regime Militar, foi de menos de 500 mortos e desaparecidos em 21 anos''.

Links legais:
http://www.historiazine.com/2011/08/o-cidadao-brasileiro-sob-a-ditadura.html
(Abram o vídeo no youtube e observem os links na descrição)


Sintetizando: QUE VÁ TOMAR NO CU TODO MUNDO QUE PREFERE A DITADURA MILITAR ASSASSINA À NOSSA DEMOCRACIA PROGRESSISTA!

E fico por aqui.

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Enquanto a ''quadrilha do PT'' tirou 10 milhões da miséria e melhorou irrepreensivelmente as condições do trabalhador brasileiro, a ditadura militar afundou a sociedade em dívidas, desigualdade, trabalho semi-escravo e assassinato.

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